segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
Dormir
No Sri Lanka, numa "cabana" de surfistas, onde vivia uma aranha gigante na nossa cama provisória e com o som das ondas é.... assustador...
Principalmente depois de ouvir o testemunho na primeira pessoa do que foi o tsunami; primeiro apareceram pássaros nunca antes vistos na ilha, depois todos gritavam e voavam, por fim a onda que tudo mudou.
sábado, 28 de março de 2015
Vamos fazer contas
Uma mulher que colhe até 80 quilos de folhas de chá por dia recebe 3 Euros por dia.
80 quilos de folhas de chá transformam-se em 16 quilos de chá. Todo o processo produtivo passa-se numa fábrica de 1000 m2 e demora 24 horas. As folhas renovam-se numa semana.
Um quilo de chá custa 70 Euros!
Não vejo justiça para a mulher que colhe o chá, pobre, de corpo mirrado e olhar cansado.
Temple of the Tooth Relic
Hoje fomos ao templo mais importante do Budismo, onde está guardada uma relíquia única; o dente do Buda.
O cenário repete-se, uma multidão em busca de uma espiritualidade já digerida, várias caixas de dádivas monetárias e alguns pedidos em forma de meditação.
Aqui não senti a boa energia do Royal Rock Temple em Dambulla, nem encontrei grandes diferenças em relação a todas as outras religiões.
A espiritualidade tem de ser algo interior e para mim simplesmente não faz sentido estes fenómenos de grupo.
É só a minha ideia.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Caril de Ananás
O sumo doce e rico do ananás misturado com o caril picante, é uma fórmula improvável, mas garantida, para a felicidade gustativa.
quarta-feira, 25 de março de 2015
tempo
Sri Lanka começa no calor e humidade deste tempo de trópicos e continua em odores estranhos de especiarias desconhecidas e cores de árvores e frutas, cores próprias de uma terra com 19 tipos de bananas. O primeiro impacto é físico e para lidar com ele é necessário tempo.
De viagem por estrada até Dambulla percebe-se que malta da Calçada de Carriche ou Segunda Circular tinha aqui muito a aprender. Se há estrada ultrapassa-se e se não há estrada também. O indígena não tem tempo a perder.
Tudo parece intenso no Sri Lanka, até nos descalçarmos, entrarmos num templo Budista e sentirmos o contraste com o que rodeia. Não há tuc-tucs, buzinas, vozes e nem o calor parece o mesmo. Há os monges e o Buda (em Dambulla 150) e uma religião de um outro tempo.
Amanhã diz que vai chover e fazer mau tempo.
Negombo
Foi uma chegada complicada, 24 horas de viagem, uma mala perdida, uma confusão de horas e dias. Não estou habituada a mudar de dia sem ver a almofada.
Eram 18:15 e vimos o pôr-do-sol muito bem acompanhados por centenas de corvos. Às19:00 a comida foi uma surpresa feliz. Finalmente às 20:30, o sono chegou, uma noite que nos atirou directamente para quarta-feira.
segunda-feira, 23 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
Insónia
Faltam poucas horas para o embarque e as malas, ainda abertas, estão carregadas de responsabilidade, antibióticos, proteções para chuva, calor, sol, mosquitos e terrenos acidentados.
Quem consegue dormir com tanta impermanência?
quarta-feira, 18 de março de 2015
No princípio
"As armas e os barões assinalados
que, da ocidental praia Lusitana,
por mares nunca de antes navegados
passaram ainda além da Taprobana,
em perigos e guerras esforçados,
mais do que prometia a força humana,
e entre gente remota edificaram
novo reino, que tanto sublimaram;"
Luís de Camões
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